Os imóveis fecharam 2022 com a maior alta de preço em oito anos. O aumento médio foi de 6,12%, segundo dados do FipeZap+. Foram analisadas 50 cidades brasileiras, sendo 16 capitais.
A aceleração dos preços dos imóveis ficou acima da inflação. O IPCA fechou o ano em 5,79%, enquanto o IGP-M registrou acumulado de 5,45%. Parte do resultado se deve ao repasse do custo dos materiais de construção. Em 2022, o INCC teve alta de 9,28%, bem acima da inflação, mas abaixo dos 13% registrados no ano anterior.
Os movimentos atraem a atenção dos investidores, o que impacta diretamente nos fundos imobiliários. A expectativa de analistas é de que tenham boa performance em 2023, apoiados por fatores como a retomada do consumo e queda na vacância. Além disso, apesar dos desafios do ano passado, a base de cotistas vem crescendo e impulsionando o mercado de fundos.
Estar por dentro das tendências é essencial para tomar as melhores decisões no ano. Para o mercado imobiliário como um todo, a expectativa para 2023 é positiva de maneira geral.
Flexibilidade e custos menores dão novo gás para o aluguel comercial, passado o grande baque da pandemia. A procura pela locação de lojas de rua apresentou até 40% de alta em algumas imobiliárias de São Paulo no último trimestre do ano passado.
Para o mercado imobiliário como um todo, a expectativa para 2023 é positiva de maneira geral.
Fonte: Newsletter do Imobi Report (13.01.2023)