Setor teve excelentes resultados até meados de 2022 e as projeções do mercado imobiliário são muito positivas. O mercado imobiliário teve um desempenho surpreendente e muito acima da média em 2021, apesar de ter sido mais um ano marcado pela pandemia do coronavírus.
Os desafios foram grandes, mas o setor mostrou sua força extraordinária, com aumento nas vendas de imóveis, crescimento do financiamento e crédito imobiliário, novos lançamentos e empreendimentos em todo o país, maior procura por novos aluguéis etc.
Segundo análise da ADEMI (Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário) a estimativa é de que 2021 tenha movimentado cerca de R$ 11 bilhões em vendas no Brasil, com um VGV (Valor Geral de Vendas) na faixa de R$ 99 bilhões, com destaque para a cidade de São Paulo com um volume de negócios em torno de 30%.
Com números tão expressivos e resultados impressionantes, a movimentação no mercado imobiliário foi realmente muito intensa no ano que passou e proporcionou grandes oportunidades de negócios para o trabalho de corretores de imóveis e imobiliárias, mas as tendências para 2022 mostravam que as expectativas também eram muito promissoras, e estão se concretizando.
O fato é que a compra e venda de imóveis permanecerá sendo uma forte tendência em 2022, pois o mercado imobiliário é um investimento tradicional e sólido, como uma ativo consolidado, confiável e seguro, pois o imóvel residencial no Brasil é considerado uma reserva de valor. Ou seja, mesmo diante de uma crise, o imóvel está sempre lá.
As expectativas que eram muito grandes em torno do mercado imobiliário confirmaram-se e é notório o sentimento de esperança nas pessoas em conseguir melhorar de vida a partir da compra da casa própria para ter maior segurança, estabilidade e felicidade.
É importante observar que as famílias tendem a buscar imóveis com metragem cada vez maiores, com espaço suficiente para montar um home office ou escritório em casa, quintal para a diversão das crianças ou ampla área de lazer em condomínios e em locais mais tranquilos e cada vez mais afastados dos grandes centros.
Já para os solteiros e jovens (estudantes, trabalhadores e empreendedores) a tendência é a manterem a procura por imóveis compactos, que facilitam a manutenção e que estejam localizados nas regiões centrais e com boa oferta de serviços comerciais e parques, além de ampla estrutura para o transporte, como ônibus, metrô, trem e até ciclovia.
Por sua vez, o setor empresarial vê a retomada dos negócios com o crescimento e a retomada da economia, motivando a mudança para imóveis maiores para atender as novas demandas.
A compra e locação de imóveis comerciais deve se basear em construções mais modernas e espaçosas para suprir as necessidades produtivas e administrativas das empresas e atender as necessidades dos funcionários que voltam ao trabalho presencial.
Portanto, tanto em relação aos imóveis residenciais quantos aos imóveis comerciais, há muitas expectativas e possibilidades para a geração de novos negócios.
Fonte: IBRESP.